Enchi
os 3 classificadores que tinha, e acabei comprando mais um.
Imagem da internet, já que não guardo mais os selos desta forma, mas eram mais ou menos assim que eles ficavam. |
Comecei
a comentar com conhecidos que havia retomado minha coleção de selos
e pedi que começassem a guardar os envelopes que recebessem com
selos… que piada, tinha amigos que nem sabiam que ainda se usava
selos para cartas, já que só recebiam boletos de cobrança e contas
de serviços (água, luz, telefone, cartão), que nunca vinham com
selos.
Certo
dia, um amigo quis conhecer minha coleção de selos. Mostrei os
classificadores para ele, ele folheou, rapidinho, e colocou de lado.
Só disse “legal”, e a conversa tomou outro rumo. Fiquei pensando
naquela situação e percebi que os selos, simplesmente colocados um
ao lado do outro, não tinham muito significado, exceto serem “um
monte de figurinhas”. Faltava algo. Foi aí que descobri, na
internet, os álbuns de selos. Primeiro os comprados, e depois, os
feitos pelos colecionadores.
Ali
estava a “solução” para o meu “problema”: um álbum, com
algumas informações sobre a emissão, daria outra cara para o
“monte de figurinhas”. Comecei com os selos brasileiros. Como não
queria investir nisso, busquei os álbuns grátis na internet. Não
encontrei nenhum que me agradasse, e resolvi, eu mesmo, fazer os
meus, do jeito que eu queira colecionar. Como tenho conhecimentos de
Corel/editoração, não foi difícil. Na sequência, tinha que
decidir como fixar o selo no álbum. A primeira ideia foram as
charneiras, mas descartei logo, pois não achava prático, além de
não ser, atualmente recomendado.
Parti,
então, para os protetores. Todo mundo usava os com fundo preto e, lá
fui eu fazer minha primeira compra. Foi na Filatelia77, fiz o pedido
de uns 6 pacotes. Quando chegaram, para minha surpresa, eram
transparentes. Que droga, o pedido veio errado. Aí ia ser aquela
encheção de saco para fazer a troca. Fui confirmar no site o que eu
tinha pedido e, adivinhem: quem errou fui eu. E agora, o que fazer…
Deixei quieto uns dias. Olhando algumas coleções, uma coisa que
sempre me incomodava eram os protetores não cortados certinhos.
Sempre ficava uma margem maior que outra, isso quando não eram
cortados um pouco tortos, e, pelo menos para mim, chamavam muita
atenção.
Comecei,
então, a usar os protetores transparentes e percebi que, o que me
incomodava nas coleções que eu via, apareciam muito pouco com os
transparentes. Foi ali que decidi que iria continuar com meu “pedido
errado”. Confesso que os protetores com fundo preto dão um realce
muito maior para o selo, destacando, principalmente, os picotes que,
com os transparentes, se o selo for com borda branca, quase somem.
Nas escolhas que fazemos, sempre temos que fazer algumas concessões,
hehehe. Até hoje não me arrependo.
Foi
aí que comecei realmente minha coleção de selos universais, hoje
com 38 álbuns, sendo 5 somente com selos do Brasil.
Meus álbuns |
Folha do Brasil |
Folha da França |
Folha da Finlândia |
Folha da Grã-Bretanha |
Caro Rafael,
ResponderExcluirParabéns pela coleção e folhas de álbuns disponibilizadas. Como meu foco são os envelopes circulados (história postal), meus selos soltos, alguns milhares acho eu, acredite, estão hoje basicamente em uma grande "caixa". Mas decidi organizar a bagunça e fazer uma coleção, sem maiores pretensões, tradicional do Brasil. Penso em usar as suas folhas disponibilizadas para isso.
Uma pergunta: essas suas pastas são pastas catálogo, ou são pastas fichário?
Grato,
Olá, amigo. Eu uso pasta fichário, pela facilidade das argolas, de poder acrescentar folhas plásticas.
ExcluirRafael bom dia, você também fez as folhas dos outros países que coleciona? Tipo estes da França?
ResponderExcluirOlá, Roberto. Fiz em termos. São baseadas nas folhas do Steiner, mas eu edito, traduzo e formato (as vezes) do jeito que eu acho mais interessante.
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