domingo, 3 de junho de 2018

Minha coleção – Parte III – Escolhendo o rumo

Bom, decidido que eu podia sim colecionar selos de todo o mundo, comecei a separá-los por países e regiões. Me diverti muito descobrindo países e regiões que não fazia ideia que existiam. Junto a isso, percebi que precisava de mais informações sobre selos de outros países e, coisa de neófito, descobri que existem catálogos de selos universais. Não fazia ideia que pudesse existir tal coisa. Consegui, assim, um catálogo Scott um pouco mais antigo, e comecei a catalogar meus selos. Colocava por país, e na sequência de emissão, em um classificador.

Enchi os 3 classificadores que tinha, e acabei comprando mais um.



Imagem da internet, já que não guardo mais os selos desta forma,
mas eram mais ou menos assim que eles ficavam.
 
Comecei a comentar com conhecidos que havia retomado minha coleção de selos e pedi que começassem a guardar os envelopes que recebessem com selos… que piada, tinha amigos que nem sabiam que ainda se usava selos para cartas, já que só recebiam boletos de cobrança e contas de serviços (água, luz, telefone, cartão), que nunca vinham com selos.


Certo dia, um amigo quis conhecer minha coleção de selos. Mostrei os classificadores para ele, ele folheou, rapidinho, e colocou de lado. Só disse “legal”, e a conversa tomou outro rumo. Fiquei pensando naquela situação e percebi que os selos, simplesmente colocados um ao lado do outro, não tinham muito significado, exceto serem “um monte de figurinhas”. Faltava algo. Foi aí que descobri, na internet, os álbuns de selos. Primeiro os comprados, e depois, os feitos pelos colecionadores.


Ali estava a “solução” para o meu “problema”: um álbum, com algumas informações sobre a emissão, daria outra cara para o “monte de figurinhas”. Comecei com os selos brasileiros. Como não queria investir nisso, busquei os álbuns grátis na internet. Não encontrei nenhum que me agradasse, e resolvi, eu mesmo, fazer os meus, do jeito que eu queira colecionar. Como tenho conhecimentos de Corel/editoração, não foi difícil. Na sequência, tinha que decidir como fixar o selo no álbum. A primeira ideia foram as charneiras, mas descartei logo, pois não achava prático, além de não ser, atualmente recomendado.


Parti, então, para os protetores. Todo mundo usava os com fundo preto e, lá fui eu fazer minha primeira compra. Foi na Filatelia77, fiz o pedido de uns 6 pacotes. Quando chegaram, para minha surpresa, eram transparentes. Que droga, o pedido veio errado. Aí ia ser aquela encheção de saco para fazer a troca. Fui confirmar no site o que eu tinha pedido e, adivinhem: quem errou fui eu. E agora, o que fazer… Deixei quieto uns dias. Olhando algumas coleções, uma coisa que sempre me incomodava eram os protetores não cortados certinhos. Sempre ficava uma margem maior que outra, isso quando não eram cortados um pouco tortos, e, pelo menos para mim, chamavam muita atenção.

Comecei, então, a usar os protetores transparentes e percebi que, o que me incomodava nas coleções que eu via, apareciam muito pouco com os transparentes. Foi ali que decidi que iria continuar com meu “pedido errado”. Confesso que os protetores com fundo preto dão um realce muito maior para o selo, destacando, principalmente, os picotes que, com os transparentes, se o selo for com borda branca, quase somem. Nas escolhas que fazemos, sempre temos que fazer algumas concessões, hehehe. Até hoje não me arrependo.

Foi aí que comecei realmente minha coleção de selos universais, hoje com 38 álbuns, sendo 5 somente com selos do Brasil.

 
Meus álbuns
Folha do Brasil
Folha da França
 
Folha da Finlândia
 
Folha da Grã-Bretanha

4 comentários:

  1. Caro Rafael,
    Parabéns pela coleção e folhas de álbuns disponibilizadas. Como meu foco são os envelopes circulados (história postal), meus selos soltos, alguns milhares acho eu, acredite, estão hoje basicamente em uma grande "caixa". Mas decidi organizar a bagunça e fazer uma coleção, sem maiores pretensões, tradicional do Brasil. Penso em usar as suas folhas disponibilizadas para isso.
    Uma pergunta: essas suas pastas são pastas catálogo, ou são pastas fichário?
    Grato,

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    1. Olá, amigo. Eu uso pasta fichário, pela facilidade das argolas, de poder acrescentar folhas plásticas.

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  2. Rafael bom dia, você também fez as folhas dos outros países que coleciona? Tipo estes da França?

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    1. Olá, Roberto. Fiz em termos. São baseadas nas folhas do Steiner, mas eu edito, traduzo e formato (as vezes) do jeito que eu acho mais interessante.

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